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Monday, June 21, 2010

e-mail from a Brazilian solidier in IDF who tool part in the conflict

This come from a brazilian friend mordechai100.
He send me this e-mail in portuguese ( i will try to post a translated version ASAP).

Hi my friends,

I don't know who understands Portuguese or not. And since this is my Beazilian channel, I'm sendinh to all of you an e-mail from a Brazilian girl, soldier in IDF, who was with the troop that bordered the Turkish ship.

She tells, not what she read or heard but what she lived.


"envio depoimento de uma amiga que está servindo o Exército e que esteve no
episódio Flotilha. O depoimento foi enviado a outro amigo e tem permissão de
ser repassado, e vale a pena ler, divulgar, esclarecer.

Paz,
abraços,
Ania



"recebi o e-mail da amiga Ana Luiza Tapia, um doce de pessoa que fez aliá há
cerca de 2,5 anos e atualmente está servindo no exército, na área médica. Ela
conta com suas palavras um pouco do que se passou por lá, e com sua permissão
explícita ao fim deste e-mail, permitiu passá-lo adiante. A Ana é uma pessoa
doce, dedicada aos amigos, séria em seu trabalho, sionista convicta e que faz
o que pode para ajudar quem seja - e sou prova disso.

Que tenhamos todos um shabat shalom,

Uri Lam"


"Oi a todos!!



Primeiro quero agradecer a todos os e-mails preocupados. Eu estou bem,
ótima. Eu peço desculpas por não escrever mais frequentemente, mas no
exército é assim. Não temos tempo para nada.

Sei que todos já estão cansados de ouvir falar do que aconteceu em Gaza
nesta semana, mas como ouvi muitas asneiras por aí, resolvi contar a
vocês a minha versão da história. Eu não quero que pensem que virei
alguma ativista ou algo do gênero. Eu continuo a mesma Ana de sempre.
Mas por ter feito parte desse episódio, não posso me abster de falar a
verdade dos fatos.

EU ESTAVA LÁ! NINGUÉM ME CONTOU. NÃO LI NO JORNAL. NÃO VI FOTOS NA
INTERNET OU VÍDEOS NO YOUTUBE. VI TUDO COMO FOI MESMO, AO VIVO E COM
MUITAS CORES.

Como vocês sabem, eu estou servindo com médica na medicina de
emergência do exército de Israel, departamento de trauma. Isso
significa: medicina em campo.



4:30h da manhã de segunda-feira: meu telefone do exército começa a tocar.
Possíveis conflito em Gaza? Pedido de ajuda da força médica, garantir que
não faltarão médicos. Minha ordem: aprontar-me rapidamente e pegar
suprimentos, o helicóptero virá me buscar na base.

No caminho, me explicam a situação. Há um navio da ONU tentando furar a
barreira em Gaza. Li todos os registros fornecidos pela inteligência do
exército (até para entender o tamanho da situação).

- O navio se aproximou da costa a caminho de Gaza. O acordo entre
Israel e a ONU é que TODOS os barcos devem ser inspecionados no porto
de Ashdod em Israel e todos os suprimentos devem ser transportados pelo
NOSSO exército a Gaza. Isso porque AINDA HOJE, cerca de 14 mísseis tem
sido lançados de Gaza contra Israel diariamente. E não podemos permitir
que mais armamento e material para construção de bombas seja enviado ao
Hamas, grupo terrorista que controla gaza. Dessa forma, evitamos uma
nova guerra. Ao menos por agora.

- O navio se recusou a parar. Disseram que eles mesmo entregariam a carga a
Gaza.

- Assim, diante de um navio com 95% de civis inocentes (os outros 5% são
ativistas de grupos terroristas aliados ao Hamas, que tramaram toda essa
confusão), Israel decidiu oferecer aos comandantes do navio que parassem
para inspeção em alto mar. Mandaríamos soldados para inspecionar o navio e
se não houvesse armamento ele poderia seguir rumo a Gaza. ESSA FOI UMA
ATITUDE EXTREMAMENTE PACIFISTA DO NOSSO EXÉRCITO, EM RESPEITO AOS CIVIS QUE
ESTAVAM NO NAVIO. E, SE NÃO HÁ ARMAMENTO NO NAVIO, QUAL É O PROBLEMA DE QUE
ELE SEJA INSPECIONADO?

- Os comandantes do navio concordaram com a inspeção.

5:00h - Minha chegada em Gaza. Exatamente no momento em que os soldados
estavam entrando nos barcos. E FORAM GRATUITAMENTE ATACADOS: tiveram suas
armas roubadas, foram espancados e esfaqueados. Mais soldados foram
enviados, desta vez para controlar o conflito. Cerca de 50 pessoas se
envolveram no conflito, 9 morreram. Morreram aqueles que tentaram matar
nossos soldados, aqueles que não eram civis pacifistas da ONU, mas sim
militantes terroristas que comandavam o grupo. Todos os demais 22 feridos
entre os tripulantes do navio, foram ATENDIDOS E RESGATADOS POR NÓS, EU E
MINHA EQUIPE E ENVIADOS PARA OS MELHORES HOSPITAIS EM ISRAEL.

- Entre nós, 9 feridos. Tiros, facadas e espancamento. Um deles ainda está
em estado gravíssimo após concussão e 6 tiros no tronco. Meninos entre 18 e
22 anos, que tinham ordem para inspecionar um navio da ONU e não ferir
ninguém. E não o fizeram. Israel não disparou nem o primeiro, nem o
segundo tiro. Fomos punidos por confiar no suposto pacifismo da ONU. Se
soubéssemos a intenção do grupo, jamais teríamos enviados nossos jovens
praticamente desarmados para dentro do navio. Ele teria sim sido atacado
pelo mar. E agora todos os que ainda levantam a voz contra Israel estariam
no fundo mar.

- Depois de atender os nossos soldados, me juntei a outra parte da nossa
equipe que já cuidava dos tripulantes. Mesmo com braceletes dizendo MÉDICO
em quatro línguas (inglês, turco, árabe e hebraico) e estetoscópios no
pescoço, também a nós eles tentaram agredir. Um deles cuspiu no nosso
cirurgião. Um outro deu um soco na enfermeira que tentava medicá-lo. ALÉM
DE AGRESSORES, SÃO TAMBÉM INGRATOS.

- Eu trabalhei por 6 horas seguidas atendendo somente tripulantes do navio.
Todo o suprimento médico e ajuda foram oferecidos por Israel.

- Depois do final da confusão o navio foi finalmente inspecionado. LOTADO
DE ARMAS BRANCAS E MATERIAL PARA CONFECÇÃO DE BOMBAS CASEIRAS. ONDE É QUE
ESTÁ O PACIFISMO DA ONU???

- Na terça-feira, fui visitar não só os nossos soldados, mas também os
feridos do navio. Essa é a política que Israel tenta manter: nós não
matamos civis como os terroristas árabes. Nós não nos recusamos a enviar
ajuda a Gaza. Nós não queremos mais guerra. MAS JAMAIS VAMOS PERMITIR QUE
MATEM OS NOSSOS SOLDADOS.



Só milionário idiota que acha lindo ser missionário da ONU não entende
que guerra não é lugar para civis se meterem. Havia um bebê no barco
(que saiu ileso, obviamente): alguém pode explicar por que uma mãe
coloca um bebê em um navio a caminho de uma zona de guerra? Onde eles
querem chegar com isso? ELES NÃO ENTENDEM QUE FORAM USADOS COMO
FERRAMENTA CONTRA ISRAEL, E QUE A INTENÇÃO NUNCA FOI ENVIAR AJUDA A
GAZA E SIM GERAR POLÊMICA E CRIAR AINDA MAIS OPOSIÇÃO INTERNACIONAL. E
CONTINUAM SEM ENTENDER QUE DAR FORÇA AO TERRORISMO DO HAMAS, DO
HEZBOLLAH OU DO IRÃ SÓ SIGNIFICA MAIS PERIGO. NÃO SÓ A ISRAEL, MAS AO
MUNDO TODO.

E o presidente Lula precisa também entender que desta guerra ele não
entende. E QUE O BRASIL JÁ TEM PROBLEMAS DEMAIS SEM RESOLVER. TEM MAIS
GENTE PASSANDO FOME QUE GAZA. TEM MUITO MAIS GENTE MORRENDO VÍTIMA DA
VIOLÊNCIA URBANA NO RIO DO QUE MORTOS NAS GUERRAS DAQUI. E PASSAR A
CUIDAR DOS PROBLEMAS DAÍ. DOS DAQUI, CUIDAMOS NÓS.



Eu sempre me orgulho de ser também brasileira. Mas nesta semana chorei.
De raiva, de raiva de ver que especialmente no Brasil, muito mais do
que em qualquer outro lugar, as notícias são absolutamente destorcidas.
E isso é lamentável.

Não me entendam mal. Eu não acho que todos os árabes são terroristas.
MAS SEI QUE QUEM OS CONTROLA HOJE É. E que esta guerra não é só contra
Israel. O Islamismo prega o EXTERMÍNIO de TODO o mundo não árabe. Nós
só somos os primeiros da lista negra.



Por favor encaminhem este e-mail aos que ainda não entendem que guerra
é guerra e que os terroristas não são coitadinhos.



Eu prometo escrever da próxima vez com melhores notícias e melhor
humor. Tenho algumas boas aventuras pra contar.



Um beijo a todos



Shabat Shalom

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